Larissa Moraes

12 de set de 20181 min

Cerca de 50 cavalarianos Piratinienses carregam chama crioula

Durante seis dias homens e mulheres Piratinienses se dedicam à tradição. Ela que engloba pais, filhos e netos, toda uma geração ali, apenas pelo amor e memória dos costumes da história do nosso Estado.

E, nesse ano, não foi diferente. Foram 65 km percorridos até o município vizinho de Pedro Osório, o escolhido neste ano para guardar a centelha da chama crioula. E, até lá muita prosa e churrasco nas paradas de descanso, assim relembrando os antigos costumes de acampamentos farroupilhas.

Na manhã do dia 5, quando os cavalarianos fizeram a tradicional cerimônia do hino Rio-Grandense em frente ao altar da Pátria, a emoção foi tomada pela singela homenagem à Paixão Côrtes, folclorista, compositor, radialista e pesquisador, considerado como um dos ícones da cultura e costumes gaúchos, falecido no último 27 de agosto.

Roberto Farias Garcia, que preside a comissão de organização da cavalgada diz que participar da busca da chama é algo muito bom, que é um “passeio” para quem gosta de cavalo e define: “é unir amigos e ter a certeza de que estamos comprometidos com nossa tradição e cultura.

Em cerimônia realizada no final da tarde desta terça-feira (11/09), os cavalarianos chegaram ao município e carregaram a centelha até o galpão de rondas do CTG 20 de Setembro, onde ocorrerão até o dia 20 de setembro - como no ano passado – as tradicionais rondas crioulas, que envolverão mostra de cultura e artistas locais.