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Aprovada planta para construção de frigorífico que beneficia Piratini e demais municípios do Alto Ca


informações: secretaria da agricultura do Estado do Rio Grande do Sul

Na ultima semana, o secretário estadual da agricultura, pecuária e irrigação, Ernani Polo, recebeu a diretoria da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) e da Cooperativa COFRUSA/Alto Camaquã, para tratar sobre a planta do frigorífico para abate específico de ovinos, a ser instalado no Alto Camaquã, que integra os municípios de Bagé, Caçapava do Sul, Canguçu, Encruzilhada do Sul, Lavras do Sul, Piratini, Pinheiro Machado e Santana da Boa Vista.


A Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) da Secretaria da Agricultura, em nome do diretor Henrique Bueno, aprovou a planta do empreendimento que deverá ser instalado em área conjunta à unidade da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé. O frigorífico é fruto de uma parceria entre a Embrapa com a Arco e a Associação para o Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã (Adac).


Para o secretário Ernani Polo, a planta do frigorífico aprovada pelo DIPOA é o começo da concretização do trabalho do setor para que a ovinocultura cresça e se desenvolva na região: "O Alto Camaquã vai contar com um modelo de frigorífico de ponta, moderno e que vai centralizar o setor, abrangendo a produção e a comercialização dos ovinos e impulsionando o crescimento da região", lembrou.


De acordo com o presidente da Arco, Paulo Afonso Schwab, o empreendimento é inédito, diferente do que era realizado no Estado até então: "conseguimos aprovar a planta de um frigorífico diferenciado. Ele é modular, com capacidade para abater 190 ovinos/dia, ou 30 bovinos/dia e será usado através da cooperativa, formada pelos componentes do projeto do Alto Camaquã, ao lado também da Embrapa, SEAPI, Arco e demais entidades que estão trabalhando neste conjunto", explicou.


Segundo Schwab, o diferencial do projeto é que o frigorífico começa com a planta mínima, mas tem a condição de aumentar através de módulos de acordo com a demanda, resultando também em uma redução de custos, além de ser um empreendimento feito especificamente para ovinos, podendo ser adaptado para o abate de bovinos.


Para o presidente da COFRUSA/Alto Camaquã, Julio Fernandes Moreira, a Cooperativa, que conta com mais de 150 associados e aproximadamente 450 famílias integram o projeto, nasce através de um projeto que já vem de 10 anos. "Percebemos a necessidade de fundar a Cooperativa para termos um braço comercial da Associação do Alto Camaquã. Isso hoje para os produtores da região significa ter domínio da cadeia, administrando desde a produção até a comercialização, etapa que sempre tivemos mais dificuldade", salienta.

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