Casal Piratiniense pede ajuda para permanecer junto à filha durante internações
Uma família Piratiniense que reside em Pinheiro Machado está precisando de ajuda financeira para permanecer junto da filha, que desde o nascimento, há dois meses, está hospitalizada no Hospital São Francisco, em Pelotas. O laudo é de Sequência de Pierre Robin, ou seja, a ausência do palato chamada popularmente de falta do céu da boca, má formação que acomete somente bebês do sexo feminino, sem causas precisas da ocorrência.
Para deixar os pais mais apreensivos, Laura necessita realizar rapidamente outro processo cirúrgico de correção. Ela nasceu com o maxilar recuado, o que provoca também a retração da língua, e consequentemente dificuldades para respirar.
- “O processo cirúrgico é agressivo, mas necessário. A operação do céu da boca é imprescindível para uma vida normal, mas pode esperar. Estamos aguardando um leito no Hospital Santo Antônio em Porto Alegre, para primeiro ela passar pela cirurgia do maxilar onde colocarão parafusos que proporcionarão que, aos poucos, os mesmos retomem sua posição natural” – explica o pai, Márcio Garcia, que é piratiniense, mas assim como a esposa é funcionário público (motorista) em Pinheiro Machado.
Nimara Bitencourt Xavier é professora contratada em Pinheiro e funcionária de carreira na cidade de Hulha Negra onde atua por 20 horas semanais em uma sala de aula, assim ambos possuem a condição de obter as cirurgias da filha pelo Instituto de Previdência do Estado (IPE), o que é um alento, mas não impediu que a família se endividasse.
- “É uma bola de neve. Para permanecermos perto de Laura custando estadia e alimentação precisamos de ajuda. Eu já estourei o limite do cartão de crédito e do cheque especial, mas não me preocupo com isso, pois um dia eu vou pagar. Só que agora o dinheiro acabou, e estamos sendo ajudados pelo meu pai que também chegou ao seu limite financeiro” – amplia Garcia, que assim como centenas de servidores, tem restos a receber da prefeitura de Pinheiro.
- “Em minhas contas entre horas- extras, vale- alimentação e décimo terceiro tenho mais de 10 mil reais para receber, valor que solucionaria nossa situação no momento, por isso estou acionando judicialmente a prefeitura para que me paguem o que tenho a receber, já que quando mais preciso, a condição de ser servidor de nada tem me adiantado” – reclama o pai, que alega ser necessário estar ao lado da filha e da esposa durante este processo, pois a mãe também tem problemas de saúde, o que levou aos dois estarem em licença para acompanhamento de familiar.
Para ajudar o casal a continuar ao lado da filha, deposite qualquer quantia na agência da Caixa Econômica Federal número 4506, conta corrente, operação 001, número 00021104-4 em nome de Nimara Bitencourt Xavier.