Ano letivo no interior começa com problemas no transporte escolar
“Não estou feliz, não estou contente, não estou satisfeita!” Estas foram frases da secretária Municipal de Educação, Fransilene de Àvila Madruga ao avaliar o início do ano letivo no que diz respeito ao transporte escolar, ou seja: as aulas tanto nos educandários do município, como em escolas do Estado situadas no interior, com deslocamento bancado pela prefeitura, começam como terminaram 2017, acumulando reclamações dos pais e prejuízos de conteúdo para os alunos.
Vários problemas neste sentido, fazem a secretária realizar uma autocrítica: “Estamos trabalhando para solucionar, mas para mim não está bom. Temos que admitir, e não esconder da comunidade e da imprensa os problemas que estamos encontrando”, disse Fransilene ao avaliar o trabalho à frente das 13 escolas do município, a maioria delas localizada na zona rural.
Quem mora no Corredor do Kubistchek e estuda na Escola Estadual Padre Reinaldo, 1º distrito, e quem reside no Passo do Alfaiate e foi matriculado ou rematriculado nos educandários também do Estado Vieira da Cunha e Adão Preto, que funcionam na mesma estrutura no 5º distrito, não puderam retomar às atividades nesta segunda feira (06/03).
“Ocorre que alguns de nossos carros ainda aguardam o final da manutenção, atrasada, dado a empresa que venceu a licitação para a venda de peças não ter entregado no tempo hábil ou ter enviado peças em desacordo com o pedido, portanto não possíveis para serem usadas. Esta empresa já foi notificada e não poderá participar de outros processos licitatórios da prefeitura”, explica a secretária que para estes casos projeta o retorno à normalidade para quarta-feira (07/03).
Para alguns alunos do ensino médio também da Adão Preto e Viera da Cunha e José Maria da Silveira, o mais complicado a ser resolvido é que mesmo terceirizando o deslocamento, a secretaria não está conseguindo interessados em realizar o percurso. Portanto, para estes casos, não há perspectiva de retorno.