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Operação investiga grupo empresarial do RS que teria sonegado R$ 180 milhões

Na casa do principal investigado, a Polícia Federal apreendeu R$ 150 mil e 20 mil dólares.

A Polícia Federal deflagrou no Rio Grande do Sul, na manhã desta quarta-feira, a Operação Caementa para investigar empresários do segmento de produção de concreto, extração e comércio de areia e pedra que estariam envolvido em lavagem de dinheiro e corrupção. O grupo teria sonegado cerca de R$ 180 milhões em impostos.


Mais de 150 policiais federais e 16 auditores fiscais cumprem 37 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão nas cidades gaúchas de Santa Maria, Porto Alegre, Bagé, Carazinho, Caxias do Sul, Frederico Westphalen, Garibaldi, Maquiné, Panambi, Passo Fundo, Rosário do Sul, São Sebastião do Caí e Três de Maio, e em Camboriú, no Estado de Santa Catarina.


Durante o cumprimento dos mandados, os policiais apreenderam R$ 150 mil e 20 mil dólares na residência do principal investigado. A pedido da Polícia Federal, a 7ª Vara Federal de Porto Alegre decretou a indisponibilidade de um patrimônio inicialmente estimado em R$ 81 milhões.


O inquérito policial indica que os investigados teriam sonegado tributos e contribuições sociais, desviado patrimônio das suas empresas endividadas e que se encontram em recuperação judicial, e ocultado o proveito dos crimes por meio da criação de empreendimentos de fachada. São alvos da investigação 14 empresas controladas por um único grupo estabelecido em Santa Maria.


Os crimes investigados na Operação Caementa são de organização criminosa, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária, omissão de vigência de contrato de trabalho, crimes falimentares, fraude a licitações, extorsão e corrupção.


Caementa


O nome da operação é uma referência ao termo latino caementa, que significa “pedras pequenas”.


Foto: Polícia Federal / Divulgação / CP





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