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Vereador aponta falhas e ausência do DAER para paralisação de obras da Ponte do Costa


No sábado, 24, o vereador Sérgio Moacir de Castro, PDT, revelou no programa A Notícia em Detalhe, atração da Rádio Nativa FM Piratini, o conteúdo obtido em contatos telefônicos feitos com Jéferson Couto, sócio proprietário e responsável técnico pela Empresa Traçado Construções, construtora da Ponte do Costa, que há cerca de um mês foi paralisada quando faltava apenas 20% para a conclusão.


Sérgio disse que Couto confidenciou que o não cumprimento contratual por parte do Governo do Estado foi o motivo para que a Traçado abandonasse o canteiro de obras, que durante grande parte do cronograma contou com vinte funcionários, mas por fim, durante os meses de agosto e setembro operava com apenas seis.

“ Por sermos integrantes de uma comissão em defesa da Ponte do Costa, ERS 702 e ERS 265, mantemos interesse constante no tocante a esta travessia, e assim fomos buscar junto ao engenheiro as informações dos motivos da paralisação”, disse o parlamentar.


Ele revelou que, o atraso ou ausência do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (DAER), nas medições, momentos cruciais para a liberação de etapas do pagamento que constam no contrato assinado entre as partes, empresa e Estado para a execução da ponte, impactou significativamente para que a Traçado não recebesse parte das parcelas a serem pagas.


Outro fator que, conforme Castro, se não for rapidamente solucionado mesmo que a obra seja retomada será motivo de entrave é a desapropriação de uma residência que está no caminho de um dos acessos.


“A família proprietária da casa ainda não foi indenizada e, tão demorado quanto, está a questão da liberação ambiental com relação a essa área, falou.


Por fim, o entrevistado disse que, o Estado deveria, mas não o fez, a assinatura e consequente liberação de um aditivo, valor acima do orçamento feito pela empresa, o que ocorre quando o gasto com a empreitada será acima do calculado e que, como os recursos para a construção são oriundos da CIDE, que integra as Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico, que é de competência exclusiva da União, independe da situação financeira atual, sendo assim, ao menos por questões financeiras não poderia ter sido interrompida.


“Ouvimos que o dinheiro entrou nos cofres do governo, mas outras obras podem ter sido priorizadas”, finalizou Castro.

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