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Discussão sobre a instalação de mais quebra-molas volta à Câmara


Mesmo tendo apenas a limitação de discutir uma pauta requisitada pela comunidade, mas não o poder de mudar a situação, a Câmara de Vereadores de Piratini usou parte da última sessão para, através dos parlamentares, voltar a discutir a questão da instalação de mais quebra- molas em determinadas vias da cidade que, por receberem grande movimentação de veículos estão ofertando riscos aos pedestres que nelas transitam.


Mas ao discutirem reiteradas vezes o assunto, novamente surgiu a dúvida de quem é a competência de autorizar os redutores de velocidade: Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, ou Conselho Municipal de Trânsito?


Indagações a parte, o fato é que, cansados de bater na mesma tecla, os parlamentares reiteraram os pedidos de providência. Na Rua 24 de Maio, um dos acessos asfaltados à ERS 702, paira o maior problema, mas o vereador Carlos Caetano, PDT, foi enfático ao informar que os residentes dela estão prestes a tomar a providência necessária: “Em breve nós vamos fazer um quebra-molas ali e por nossa conta, e eu desafio aquele que possa dizer que não podemos fazer”.


Alex Matos, PP, sugeriu que, já que há entraves de diferentes naturezas para atender aos pedidos da comunidade neste sentido, que se pintem então faixas de segurança que vão ampliar os direitos de quem não trafega de carro, pois isso obrigará ao motorista dar preferência.


O empresário Jéferson Almeida, proprietário de uma padaria na Rua Osvaldo Aranha, é um dos que veementemente requisita que em frente ao seu comércio seja colocado um redutor.


“É principalmente para a segurança das crianças, já meu filho quase foi atropelado, pois foi por centímetros que o carro não o pegou. Com clientes ocorre o mesmo”, conta.

Almeida acrescenta que, na rua há ainda uma feira e nos dias que esta se instala o trânsito fica caótico, uma vez que os carros e até mesmo ônibus, passam em alta velocidade no trecho.“Já presenciei um carro andando há 80 quilômetros no mínimo, e nesse dia um cachorro foi atropelado”, relata o empresário que assegura já ter buscado a solução junto a Prefeitura, mas que não ouviu nada de concreto para solucionar o problema.


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