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Douglas Dutra

Conselheira sugere a criação da Secretaria Municipal do Idoso


Uma secretaria somente para orientar e focar nos idosos de Piratini. Na concepção da cuidadora de idosos com formação e também integrante do Conselho Municipal do Idoso, Eloisa Elaine Gonçalves Reys, essa é uma necessidade urgente que deveria tomar forma já nessa administração, tal a necessidade e o número elevado de pessoas que atingem a faixa dos 60 anos, o que no Brasil faz com que as pessoas sejam consideradas passíveis de direitos, orientações e um cuidado diferenciado.


Diretora do Centro de Convivência do Idoso no município, formada em Tecnologia Superior de Gestão em Recursos Humanos, ela entende que o pais não está preparado para fazer cumprir o estatuto em vigência, assim, a ampliação do zelo pelos velhos deve existir nos municípios.


“A cada hora do dia alguém atinge os 60 anos, e o benefícios pagos pelo governo Federal, como aposentadoria e pensões são responsáveis por termos mais qualidade de vida, o que nos leva a viver mais. Com essa longevidade maior é normal que necessitemos de mais atenção para enfrentar a velhice, assim, entendo que manter uma porta aberta para os nossos velhos é algo imprescindível, inclusive aqui”, defende Eloisa.


Ela admite que não trabalha com números atuais fornecidos pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), pois a última contagem neste sentido de que obteve informação é ainda referente o Censo de 2010, quando a capital farroupilha tinha 3.702 pessoas idosas.


“ Estou convicta que mesmo sem dados atualizados nossa cidade já atingiu a marca de quatro mil pessoas com 60 anos ou mais, uma vez que o numero que, desde o número que consegui levantar já se passaram oito anos. Isso dá ¼ da nossa população e mostra que criar políticas específicas para nossos velhinhos é também uma necessidade local”, amplia.


Para ela, há uma necessidade de um olhar mais perceptivo de ações para que se leve bem mais informações necessárias a estas pessoas, o que é um problema nessa fase da vida.“Um exemplo é a dificuldade que estamos encontrando para que os nossos idosos compareçam à repartição competente e com isso possam atualizar seus dados no Cadastro Único ( Cad Ùnico), o que se faz necessário para continuar a receber o benefício continuado”.


Eloisa disse que Atualmente falta informação nesse sentido, pois o governo Federal entende que o que circula sobre o assunto nas redes sociais é suficiente e isso ocorre por ele ter uma visão de que todos tem acesso a internet e sabem manipular essa ferramenta.


“ Com isso não se expande as informações, o que prejudica quem não sabe ou não tem acesso à tecnologia. Então reitero que é preciso criar possibilidades para os idosos através de uma pasta específica para eles”, encerra.


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