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Saiba como os deputados gaúchos votaram na reforma da Previdência


Com texto de Correio do Povo

A Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno, nesta quarta-feira, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência. Dos deputados presentes, 379 votaram a favor e 131 se opuseram ao texto – acima da expectativa do governo, que era de 350. O projeto precisava de um apoio de, ao menos, 308 parlamentares para seguir para o segundo turno na Casa.


A sessão abriu abriu às 11h28min, mas foi somente perto das 17h20min que teve início o encaminhamento dos votos, onde cada líder teve de 3 a 10 minutos para discursar em orientação às suas bancadas. PT, PSB, PDT, PSol, PCdoB, minoria e oposição orienteram pelo “não”. Já PP, MDB, PTB, PSL, PL, PSD, PRB, PSDB, DEM, Solidariedade, PROS, PSC, Cidadania, Novo, Avante, Patriota e governo encaminharam voto a favor do texto-base.


A votação, em si, começou às 19h33min. O resultado foi anunciado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia, quase 40 minutos depois, às 20h06min. Maia, elogiado em diversos discursos de parlamentares como articulador da reforma, foi o último a discursar, na tribuna. Ele destacou o bom relacionamento construído com os líderes, tanto da base quanto da oposição, e exaltou o papel do Congresso Nacional. “Essa relação de confiança faz o Parlamento ter um protagonismo que não tem há muitos anos. E não temos nenhum interesse de tirar a prerrogativa do presidente da República”, afirmou.


Maia disse que, em muitos casos, a Câmara e o STF foram atacados de maneira injusta. “Em nenhum momento quando fui atacado eu tirei a Câmara do meu objetivo, que era trazer a Câmara até a votação do dia de hoje”, declarou ele, que citou nominalmente o ministro Onyx Lorenzoni, garantindo que tem uma boa relação com chefe da Casa Civil.


Agora, conforme as regras, é preciso um intervalo de cinco sessões para retornar à pauta. Caso seja novamente aprovada, segue para análise do Senado, onde também será avaliada em dois turnos.


Antes, os deputados haviam rejeitado a votação parcelada, por 299 a 43, com duas abstenções. Durante a tarde, a oposição tentou barrar a votação apresentando requerimentos do "kit obstrução", pedindo desde retirada de pauta e adiamento total da discussão até adiamento da discussão em partes e adiamento da votação. O plenário rejeitou todos pedidos para excluir a reforma da Previdência dos assuntos do dia. Por estarem em obstrução, os partidos de oposição não puderam votar.


O presidente Jair Bolsonaro acompanhou a apreciação com otimismo, segundo seu porta-voz. No dia 20 de fevereiro, ele havia entregue em mãos ao Congresso a PEC.


SAIBA COMO OS DEPUTADOS GAÚCHOS VOTARAM


A FAVOR DA REFORMA Afonso Hamm (PP) Alceu Moreira (MDB) Bibo Nunes (PSL) Carlos Gomes (PRB) Daniel Trzeciak (PSDB) Danrlei de Deus (PSD) Darcísio Perondi (MDB) Giovani Cherini (PL) Giovani Feltes (MDB) Jerônimo Goergen (PP) Liziane Bayer (PSB) Lucas Redecker (PSDB) Marcel van Hattem (Novo) Marcelo Moraes (PTB) Márcio Biolchi (MDB) Marlon Santos (PDT) Maurício Dziedricki (PTB) Nereu Crispim (PSL) Onyx Lorenzoni (DEM) Pedro Westphalen (PP) Sanderson (PSL) Santini (PTB)

CONTRA A REFORMA Afonso Motta (PDT) Bohn Gass (PT) Fernanda Melchionna (PSOL) Heitor Schuch (PSB) Henrique Fontana (PT) Marcon (PT) Maria do Rosário (PT) Paulo Pimenta (PT) Pompeo de Mattos (PDT)

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