Idosos estão mais vulneráveis ao coronavírus
Estamos em meio a uma pandemia do novo coronavírus. No mundo já são mais de 247 mil confirmados. No Brasil, secretarias estaduais de saúde divulgaram, até 11h35 desta sexta-feira (20), 651 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) em 23 estados e no Distrito Federal. São sete mortes, duas no Rio de Janeiro e cinco em São Paulo, onde o Ministério da Saúde registrou apenas quatro mortes.
O período de incubação do vírus — tempo entre o dia de contato com uma pessoa doente e o início dos sintomas — é de cerca de cinco dias, apesar de, em casos mais raros, chegar a 14. É nessa fase que o vírus tende a ser transmitido de forma silenciosa. Grande maioria, entre 80 e 85%, os casos são leves e não necessitam ser hospitalizados. No entanto, 15% precisam de internação — em maior número, os idosos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), informou na semana passada que o vírus é fatal em 3,4% dos casos confirmados. E ainda, segundo o Comitê Nacional de Saúde da República Popular da China, homens com mais de 50 anos e com algum problema de saúde são mais da metade das vítimas do coronavírus, a idade média dessas vítimas é de 75 anos.
E porque essa faixa etária é a mais afetada pelos sintomas e pela letalidade do novo coronavírus? Pessoas idosas já trazem consigo uma imunidade mais baixa, resultado também de algumas doenças agravantes como diabetes, hipertensão, problemas cardiológicos e respiratórios. Intensificando assim os sintomas do vírus, que podem levar à morte.
Em um momento que não há vacinas para prevenção do novo coronavírus, o recomendado é que idosos permaneçam em seus lares e, se possível, distantes de crianças, as quais são grandes vetores da doença por serem assintomáticas — carregando o vírus de um lado para outro, porém sem apresentar os sintomas.
E, além de não sair de casa, o que os idosos podem fazer para a prevenção? De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, há pelo menos cinco medidas que ajudam na prevenção do contágio do novo coronavírus para todas as faixas etárias, são elas:
lavar as mãos com água e sabão ou então usar álcool gel.
cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir.
evitar aglomerações se estiver doente.
manter os ambientes bem ventilados.
não compartilhar objetos pessoais.
Incorporadas às recomendações do Ministério, também conversamos com profissionais de educação física, que nos indicaram o vídeo abaixo, para que a população idosa possa manter atividades físicas em casa, garantindo assim a melhora na imunidade.
Vale ressaltar a importância do isolamento para os grupos de risco e àquelas pessoas que convivem com os mesmos, porém, também é bom lembrar que o isolamento é físico, e não social, e é exatamente nesse momento que essas pessoas precisam de ainda mais atenção, e as tecnologias são ótimas soluções pra isso.
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