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Leite projeta revogação da obrigatoriedade de máscaras no Rio Grande do Sul


Em agenda internacional em Nova Iorque, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, revelou que fez uma solicitação ao Comitê Científico da Covid-19 para que se analise a possibilidade do fim da obrigatoriedade do uso de máscaras no Estado. No entendimento do chefe do Executivo, com o avanço da vacinação e um menor número de internações, o momento sanitário permite esse passo.


"Compreendo a preocupação com o uso das máscaras. São um fator adicional de segurança. Entretanto, não podemos ter hipocrisia. As pessoas estão cansadas do uso das máscaras. Conversei com o Ranolfo, e ele fez uma solicitação para que o Comitê Científico reavalie o uso. Tudo indica que estamos vivendo uma consistente redução de casos e internações que devem permitir a redução da exigência. Expectativa é essa", afirmou em contato com o jornalista da Rádio Guaíba Guilherme Baumhardt, que acompanha o governador nos Estados Unidos nesta terça-feira.


Ainda segundo Leite, o tema também é de responsabilidade federal e poderia ser "solucionado" via Medida Provisória pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. "Bolsonaro pode fazer uma Medida Provisória para retirar o uso das máscaras. Ele tem na sua mão essa possibilidade. Essa lei precisa e precisará ser revista. Penso que estamos nesse momento. De observar e reavaliar a legislação federal", pontuou.


Na última semana, Leite teve sua intenção de liberar o uso de máscaras para crianças de 6 a 11 anos frustrada em ação judicial. A Justiça suspendeu o decreto estadual que permite a não utilização.


O governador reitera que não é contra o uso, mas vê a necessidade de se discutir o fim da exigência. Em seu entendimento, a pandemia segue preocupante, entretanto, em fase menos crítica.


"Não sou contra o uso das máscaras, temos que incentivar, especialmente quando se tem sintomas gripais. Não é abolição total, mas o fim da exigência deve ser debatido. Não diria que será o final da pandemia, mas sim um momento de convivência mais pacifico com o vírus. Tivemos mais contaminados e menor internações. Evidente que o momento é menos crítico. Isso nos leva a revisar aplicações das restrições", finalizou.


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