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Mapa preliminar aponta todo estado em bandeira vermelha

Pela primeira vez desde que o modelo de distanciamento controlado foi adotado, todas as 21 regiões do Rio Grande do Sul entram em bandeira vermelha, que representa risco alto para o contágio do coronavírus, no mapa preliminar apresentado pelo governo do Estado.

Segundo o governo, o Rio Grande do Sul passa pelo momento mais crítico da pandemia, quando o número de pacientes internados em leitos clínicos e UTIs atinge o pico nos últimos meses.


Ainda cabe às regiões e municípios entrarem com recurso, que serão análisados pelo comitê de crise. O mapa definitivo será divulgado na segunda-feira (30), e valerá de 1º a 7 de dezembro.


No mapa vigente, que vale até a próxima segunda, oito regiões estão em bandeira vermelha e 13 estão em bandeira laranja, de risco médio.


De acordo com o governo, o Rio Grande do Sul apresentou piora em diversos indicadores na última semana, e o número de casos ativos da doença cresceu 13%. Mais de 21 mil pessoas testaram positivo no período. 80,8% dos leitos de UTI e 29,3% dos leitos fora de UTI do estado estão ocupados.


Nesta sexta-feira (27), a Prefeitura de Piratini editou um decreto ampliando o escopo de restrições às atividades econômicas. Nos últimos sete dias, Piratini registrou 14 novos casos.


Segundo levantamento da Azonasul (Associação dos Municípios da Zona Sul), a região sul do estado bateu recordes em três semanas consecutivas no número de novos casos.


Na região-covid de Pelotas, da qual Piratini faz parte, 83,5% dos leitos de UTI adulto estão ocupados, e 45,3% dos leitos Covid-19 fora de UTI estão ocupados.


No entanto, em algumas cidades a situação é mais grave. Em Pelotas, 86,1% dos leitos de UTI e 95,9% dos leitos fora de UTI. Em Canguçu, 100% os leitos de UTI e 6,7% dos leitos fora e UTI estão ocupados. As taxas de ocupação são do Covid-19 Dashboard da Secretaria de Saúde do Estado.


Os municípios e regiões têm até domingo para apresentarem seus recursos.

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