Mercado eleva para 4,13% expectativa de inflação em 2019
Os analistas das instituições financeiras elevaram a estimativa de inflação para 2019 pela nona semana seguida, que passou de 4,04% para 4,13%.
A projeção faz parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central (BC). Os dados constam de um levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
O resultado oficial do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no ano passado, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 10 de janeiro.
A expectativa de inflação do mercado para 2019 se aproximou mais da meta central, de 4,25%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2020, o mercado financeiro recuou a estimativa de inflação de 3,61% para 3,60% . Neste ano, a meta central de inflação é de 4% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,5% a 5,5%.
Produto Interno Bruto
O mercado financeiro manteve a previsão de crescimento de 1,17% para a economia brasileira em 2019.
Para 2020, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu em 2,30%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Outras estimativas
Taxa de juros: o mercado manteve a previsão para a taxa Selic no fim de 2020 em 4,5% ao ano. Atualmente, a taxa de juros já está nesse patamar.
Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 subiu de R$ 4,08 para R$ 4,09 por dólar.
Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 recuou de US$ 39,40 bilhões para US$ 38,20 bilhões de resultado positivo.
Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, ficou estável em US$ 80 bilhões.
Por G1
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