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Piratini não deverá retomar as aulas presenciais

O governo do Estado anunciou nesta terça-feira (1º) o plano de retomada das aulas presenciais no Rio Grande do Sul a partir do dia 8 de setembro. No entanto, Piratini não deverá voltar às aulas, pelo menos por enquanto, e a posição contrária deverá ser consenso nos municípios da região.

Segundo a secretária de Educação de Piratini, Fransilene Madruga, “não existe a mínima condição de volta às aulas presenciais nesse momento”.


“O governador quer que os municípios façam o que nem mesmo o estado consegue fazer”, aponta a secretária.


Uma reunião entre prefeitos e secretários de educação da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) está marcada para a próxima quinta (03) para determinar uma posição conjunta da região contra o retorno das aulas.


O presidente da Azonasul, Luiz Henrique da Silva, prefeito de Arroio Grande, diz que a região deverá defender o cancelamento do ano letivo presencial. Segundo ele, a proposta do Estado não leva em consideração o avanço da pandemia na região.


Os prefeitos têm sido unânimes ao manifestar a preocupação com o cumprimento de protocolos, despesas com EPIs, dificuldades financeiras para montar estruturas de prevenção e testagem de alunos e professores.


Segundo a proposta do governo do Estado, as aulas presenciais só serão permitidas para municípios em bandeira amarela e laranja no modelo de distanciamento controlado, e a decisão aos municípios. Pelo calendário apresentado, ficam autorizadas as aulas presenciais no dia 8 para a Educação Infantil e no dia 21 para o Ensino Médio e Ensino Superior. No dia 13 de outubro para a rede estadual de Ensino Médio, no dia 28 de outubro para os anos finais do Ensino Fundamental e no dia 12 de novembro para os anos iniciais do Ensino Fundamental.


Cpers e Famurs também são contra a retomada das aulas. O Cpers-Sindicato, que representa os professores da rede estadual, diz que o retorno das aulas presenciais é precipitado e irresponsável. Para a Famurs (Federação das Associações de Municípios do RS), não há segurança para a volta às aulas e o governo do Estado está passando adiante a responsabilidade sobre o tema.

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