Secretário diz que foco da Infraestrutura e Logística é na qualidade
Há nove anos no quadro do funcionalismo de Piratini, Alessandro Krause assumiu esta semana a Secretaria de Infraestrutura e Logística do governo Márcio Porto. Em entrevista à Nativa, Alessandro diz que deseja que a marca do seu período à frente da secretaria seja a organização e a qualidade dos serviços prestados.
Com mais de 7 mil quilômetros de estradas em Piratini, a manutenção das vias é o grande desafio da pasta, que, segundo o secretário, conta com apenas uma patrola e duas caçambas em funcionamento pleno no momento. A secretaria tem cinco patrolas, dois caminhões e três retroescavadeiras, a maioria em manutenção.
O objetivo de Alessandro é otimizar a forma como os serviços são realizados, diminuindo a quantidade para aumentar a qualidade. “Eu quero melhorar a qualidade do serviço onde for feito. Se pegar hoje a estrada em direção ao Cancelão, já mudou a forma de patrolar. Estamos alargando a estrada, limpando, fazendo valetas mais bem feitas. Eu vou levar uma semana pra fazer até o Cancelão, mas pode olhar depois a qualidade do serviço”, afirma o secretário.
Sobre começar a trabalhar com a estrutura atual, Alessandro diz: “se a gente organizar bem, distribuir bem as máquinas, e os funcionários tendo a vontade que eles estão mostrando, a qualidade do serviço melhora bastante. Não vai dar uma extensão de serviço grande no começo, mas a qualidade tem que melhorar”.
Segundo o secretário, outro objetivo da gestão é valorizar mais o trabalho dos funcionários, pagando hora extra para sair mais cedo ou voltar mais tarde, por exemplo.
A longo prazo, a meta da pasta é designar uma patrola, uma retro e uma caçamba fixas por distrito para fazer a manutenção das estradas, no entanto, para isso é necessária a renovação e a manutenção constante do maquinário.
Para isso, o secretário pretende dar fim às máquinas que não têm mais conserto ou que precisam de uma manutenção muito cara.
“Criei uma comissão pra fazer a avaliação das sucatas. Pegar um carro que tu vai gastar mais do que o valor dele, 70% do valor dele, pra recuperar, é inviável, não vale a pena”, afirma Alessandro.
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