Sobe para 26 o número de mortes por dengue no RS
Subiu para 26 o número de mortes por dengue no Rio Grande do Sul, segundo dados da plataforma de monitoramento de arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Conforme a SES, em 2022, foram confirmados 21.741 casos da doença, dos quais 18.090 são autóctones (contaminações oriundas de dentro do estado).
Com quatro mortes, Igrejinha é o município com mais óbitos pela doença no RS este ano. Em seguida, aparecem Horizontina e Novo Hamburgo, com três cada. Em Porto Alegre, uma morte foi registrada.
A maior parte das mortes por dengue no RS em 2022 são de pessoas com 80 anos ou mais (dez), seguida da faixa etária de 70 a 79 anos (nove). Outras sete pessoas de 10 a 59 anos também foram vitimadas pela doença.
Nos cinco primeiros meses de 2022, já há mais do que o dobro de mortes por dengue do que todo 2021 no Estado, quando 11 óbitos foram registrados. Na comparação com 2020, de janeiro a dezembro, a diferença é ainda maior, pois ano retrasado teve seis mortos pela doença no RS, conforme a plataforma da SES.
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é de cor escura e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.
Os depósitos preferenciais para os ovos são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d'água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.
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