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Capacitação em Produção de Pêssego para produtores Piratinienses


O grupo de produtores de pêssego de Piratini, que participam do programa de Gestão Sustentável executado pela Emater, juntamente com os técnicos da instituição local (Engenheira Agra. Simone Galarça, Engenheiro Agro. Benhur Farias e Téc Agri. Cairo Furtado), na última quinta –feira (08/06/2017), buscaram atualização sobre o manejo e tecnologias para a produção de pêssego, na Embrapa Clima Temperado- Pelotas. Onde foram tratados assuntos sobre implantação de pomares, poda, adubação, cultivares e suas aptidões, bem como controle de doenças e pragas.

Ressalta-se a importância da implantação dos pomares atendendo todos os passos necessários como:

  • Adquirir mudas de qualidade, livres de doenças;

  • fazer a análise de solo para as devidas correções, levando em conta calcarear a área previamente, pois os solos locais são predominantemente ácidos. A adubação fosfatada juntamente com o calcário, pois ele tem baixa mobilidade, dificultando a disponibilidade pela planta. Ainda, adubar com potássio, boro e zinco de acordo com a recomendação. O nitrogênio como é altamente móvel é aconselhado colocar após o plantio, dividido em três aplicações.

Focando na época que estamos, o manejo aconselhado é o tratamento de inverno, que consiste no conjunto de procedimentos necessários para reduzir o inóculo de doenças das plantas, no campo.


De acordo com os técnicos, para que as doenças não passem de um ciclo para o outro e possa causar perdas na produção, a poda de inverno é realizada removendo ramos mal formados, atacados por doenças e mal posicionados. Os ramos podados e as “múmias” (frutos mumificados que permanecem nos ramos - que são fontes de inóculos) devem ser recolhidos dos pomares. Os cortes da poda devem ser protegidos para evitar a entrada de doenças com pasta bordalesa ou tinta plástica a base de água, esta última é mais resistente às chuvas. Posteriormente as plantas devem ser pulverizadas com calda bordalesa ou sulfocálcica para maior proteção das plantas. Todo este procedimento deve ser realizado no período de dormência das plantas de pessegueiro.


Em relação às pragas, a atenção é voltada para a mosca-das-frutas que provoca perdas na produção, devendo-se iniciar o monitoramento logo após a floração. O monitoramento consiste em acompanhar o desenvolvimento populacional da mosca, sendo importante para a tomada de decisão do controle, evitando aplicações demasiadas de agrotóxicos.

Os produtores ao se reunirem e formarem um grupo buscam capacitação através das reuniões mensais elaborados com a Emater, e fomentar a cultura no município, possibilitando uma diversificação da propriedade e melhoria de renda para a permanência no meio rural. Outro ponto a destacar, é a busca de alternativas para o manejo sustentável dos pomares, utilizando-se de produtos com baixa toxicidade, evitando a exposição do agricultor aos agrotóxicos e diminuindo o uso de produtos que possam deixar resíduos químicos nos frutos.


Desta forma, se demais produtores tiverem interesse na atividade, podem entrar em contato no Escritório Municipal, na Rua 20 de Setembro nº 150, ou através dos telefones (53) 3257-1428 e/ou (53) 99998-7344, ou ainda pelo email: empirati@emater.tche.br.

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