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Nova ambulância para o SAMU de Piratini será entregue nesta sexta-feira



Depois de seis anos e meio, quase três a mais que o limite, a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel e Urgência, Samu, será substituída após uma cerimônia de entrega que ocorrerá nesta sexta-feira, às 15h no saguão da Prefeitura Municipal de Piratini.


O veículo não faz parte da renovação de frota no Brasil e muito menos no Estado do Rio Grande do Sul. O secretário municipal de saúde Diego Espíndola, que em entrevista à nossa reportagem comemorou o resultado final de um esforço que assegura ele foi pessoal, lembrou que recentemente Pelotas, que também é reguladora do serviço, só conseguiu substituir as já desgastadas ambulâncias dado a uma emenda parlamentar onde a senadora Ana Amélia Lemos, do Partido Progressista (PP) esteve à frente do recurso utilizado para a compra das novas unidades.


“O acertado e o necessário é que todas sejam trocadas a cada quatro anos, mas o Ministério da Saúde não tem conseguido cumprir com isso”, destaca Espíndola.


Mas o secretário lembra que foi através do ex-ministro da pasta que conseguiu que Piratini estivesse entre as cidades de pequeno porte e situadas no interior gaúcho contempladas com um novo veículo, pois Luís Augusto Nardes, agora secretário de Saúde do Paraná, reconheceu o esforço constante de secretários municipais que seguidamente lutam por pautas específicas da área em Brasília.


“Ele entendeu que nós, por estarmos seguidamente na capital do país para pactuar programas nacionais merecíamos isso como prêmio, afinal entre outras situações somos liberados pelos prefeitos para atuar em benefício de todas as demais cidades do Brasil”, disse.


Diego Espíndola concordou que a ambulância que presta suas últimas horas de serviço já há algum tempo não tem mais nenhuma condição, principalmente de segurança, de transportar não só a equipe que presta os socorros, mas também os pacientes, já que além de sucessivos problemas mecânicos, há ainda os estruturais, como as portas.


“Muitas vezes é necessário que o condutor trafegue em alta velocidade em terrenos que não permitem isso, como por exemplo, a zona rural, pois enquanto as unidades dos grandes centros só andam em pavimentos nós temos que percorrer muitas vezes dezenas de quilômetros de chão batido”, frisa.


E é essa situação que faz o secretário ter convicção que a luta pela próxima ambulância começará bem antes de 2022, pois os quatro anos de vida útil dessa unidade que ora chega, são encurtados pela deterioração devido às estradas de chão do interior de Piratini.


“Devido a isso teremos que estar nessa luta constante para os Estados e principalmente para os pequenos municípios que por terem pouca representatividade política, muitas vezes ficam em segundo plano”- finalizou.

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