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Falta de consciência: Descarte inadequado de lixo de torna um problema para a Prefeitura


Duas cenas: uma ocorrida no mês de novembro quando um residente na Rua Princesa Isabel jogou uma quantidade abundante de lixo e entulhos à beira do asfalto que dá acesso ao Bairro Padre Reinaldo, e outra flagrada e registrada pela reportagem Nativa na segunda-feira, 10 de dezembro, à Rua 7 de Setembro, centro da cidade, foi motivo de centenas de críticas nas redes sociais, tal a ausência de consciência e educação.


No caso ocorrido na rua aos fundos do Instituto Ponche Verde, chama mais atenção porque, além de uma lixeira instalada pelos moradores, também está postada um das dezenas de contêiner de tamanho significativo distribuídos em várias áreas do município exatamente para facilitar o descarte de resíduos. Mas pasmem: enquanto o contêiner estava praticamente vazio, havia lixo para todo lado na esquina central como mostra a foto.


Ações como estas que são praticadas de forma reiterada também não são compreendidas pelo funcionário público Luís Fernando Telles Domingues. Lotado na Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos, responsável por retirar o que é descartado de forma inadequada nas vias, ele é crítico.


“Nós tentamos fazer o melhor, mas não vencemos dar conta de tanto trabalho, pois as pessoas não colaboram. Eu entendo que há uma extrema falta de consciência. Sei que a nossa obrigação é prestar esse serviço que em outras cidades tem taxa para recolhimento e em Piratini é de graça, mas é impossível manter tudo sempre limpo, uma vez que quando terminamos em uma parte, em outra já está cheio novamente”, disse Domingues.


Ele entende que deveria haver fiscalização por parte do poder público, admite que há falta estrutura para a demanda, mas que acima disso está a conscientização.“Estamos vivendo tempos difíceis, já que faltam máquinas e caçambas para tanto lixo, mas o que presencio são as pessoas jogando os resíduos e depois indo para as redes sociais culpar quem faz a limpeza urbana”, acrescenta.


Indagado, o secretário de urbanismo, Cláudio Peres resumiu: “È absurdo, é complicado, mas faz parte da nossa realidade”.


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