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Pressão aumenta sobre Odair, e reunião deve definir saída do técnico do Inter


Odair Hellmann embarcou no avião que transportou a delegação colorada desde Maceió até Porto Alegre ainda como técnico do Inter. Mas (muito) provavelmente para viver os últimos momentos no cargo. A derrota por 1 a 0 para o CSA na quarta-feira, no Estádio Rei Pelé, pela 24ª rodada do Brasileirão, deve ser o último capítulo de seu um ano e 11 meses no comando do time.


De volta à capital gaúcha, uma reunião já pela manhã desta quinta deve definir de vez a saída do treinador, iminente desde o apito final no Rei Pelé. O presidente Marcelo Medeiros se reunirá com o vice de futebol Roberto Melo, o executivo Rodrigo Caetano e os demais integrantes do Conselho de Gestão para tomar a decisão final. O mandatário não esteve com a delegação em Alagoas.


O auxiliar Maurício Dulac também deixará o clube, agora como "braço direito" de Odair para a sequência da carreira. Assim, uma incógnita já estará aberta para o próximo domingo, às 16h: quem comandará a equipe contra o Santos, no Beira-Rio, pela 25ª rodada do Brasileirão?


Após a derrota por 1 a 0 para o CSA, o GloboEsporte.com ouviu dirigentes, pessoas com trânsito no vestiário e do entorno de Odair. Até o embarque da delegação em Maceió, a saída não estava definida. Nenhuma das fontes consultadas, porém, falou em permanência, e sim em uma despedida a depender apenas de uma voz oficial.

Clima de fim de festa no Rei Pelé


O ambiente colorado no Estádio Rei Pelé forjou um cenário de queda iminente. O vice de futebol Roberto Melo e o executivo Rodrigo Caetano entraram em contato com o presidente Marcelo Medeiros, por telefone, ainda no camarote destinado à diretoria colorada.


O dirigente só foi aos microfones uma hora após o apito final. E o fez com um discurso que indicou a saída do treinador por linhas tortas. Faltou apenas falar textualmente.

Roberto Melo foi questionado sobre a permanência de Odair para o domingo. A respostas foram: "não posso garantir nada com relação a ninguém, "a avaliação é constante" e "amanhã (quinta), chegando a Porto Alegre, a reunião vai continuar".


O discurso foi semelhante ao adotado pelo dirigente em 2017, na véspera de demitir Antônio Carlos Zago, após a derrota por 1 a 0 para o Paysandu no Mangueirão, pela Série B. O técnico foi mantido no cargo em Belém. De volta a Porto Alegre, a demissão foi oficializada.

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