top of page
Larissa Moraes e Nael Rosa

Pouco mais de 50% de integrantes dos grupos de risco foram vacinados em Piratini


A nova e perigosa postura da população brasileira que está abrindo mão de imunizar-se contra doenças graves foi tema de reportagem nacional no programa Fantástico, no último domingo.


Um exemplo bem próximo e que preocupa o gestor de saúde em Piratini é a baixíssima busca pela vacina contra a Gripe H1n1 disponibilizada à população, inicialmente aos incluídos nos chamados grupos de risco.


“É um ano atípico não só para nós que buscamos vacinar, mas também no Estado e no Brasil. Nós gaúchos registramos um índice muito menor do que o esperado contra a gripe, e isso talvez seja devido ao pouco apoio a mídia ou por não termos tido nenhum surto, caso ou óbito associado à patologia”, destacou Diego Espíndola, secretário municipal de saúde na capital farroupilha.


Para ter ideia do quanto os números são preocupantes, a cobertura vacinal para os em situação de risco (idade, doenças crônicas, puérperas ou profissão) foi de pouco mais de 50%.


“Foram 2.798 pessoas imunizadas, todas do grupo preferencial, o que representa 54,2%. A meta era atrair 5.162 pessoas da população alvo”, quantificou a enfermeira chefe da pasta de saúde, Fernanda Hernandes.


Na última quinta-feira (21/06), o município decidiu liberar o restante do estoque de 4.500 doses para a população em geral permitindo com isso que todas as faixas etárias recebam a proteção, o que nas demais cidades só ocorreu ontem, terça-feira (26/06).


Conforme Espíndola, a antecipação já aumentou índices no geral, o que o faz repensar o cronograma ainda seguido e determinado.


“É automático. Quando abrimos para todas as faixas etárias a busca aumenta, é imediata. Entendo que o Estado tem que rever os prazos, principalmente quanto a vacinar geral, o que entendo está sendo muito tarde, pois já estamos quase em julho, o inverno é rigoroso e a substância leva em torno de dez dias para agir e deixar o organismo imune”,arrematou.

bottom of page