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Audiência debate destino dos R$ 7 milhões da Saúde

Uma audiência na Câmara de Vereadores de Piratini na tarde desta segunda-feira (12) foi convocada na tentativa de esclarecer R$ 7 milhões de despesas não identificadas.

O valor foi apresentado em fevereiro deste ano na prestação de contas da gestão da saúde de 2020, pelo consultor Fabrício Falconi.


Segundo o consultor, R$ 7.285.863,24 em despesas foram encontradas na contabilidade do município sem clareza de qual foi a destinação desse recurso.


Para a audiência, foram convocados Fernando Taddei, ex-secretário de Saúde, Liane Moraes, ex-secretária de Finanças, a contadora Letícia Moraes e o servidor Davi Fontoura.


Os servidores da gestão anterior justificaram que o valor surge a partir de um erro de relatório.


Segundo Taddei, esse valor trata-se de despesas que não foram apontadas em meses anteriores, e que foi um erro técnico, pela existência de relatórios estaduais e federais que abrangem períodos diferentes de tempo.


"Não houve desvio, foi uma falha técnica, uma falha humana, que acontece”, apontou a ex-secretária Liane.


A contadora Letícia disse que "não existe na contabilidade despesas não identificadas, foi um erro de relatório".


O presidente da casa, vereador Manoel Rodrigues (Progressistas), aventou a possibilidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). "Não podemos ficar com uma acusação séria dessas. Eu acredito que não houve desvio, não houve má-fé", disse Rodrigues.


O vereador Jimmy Carter (MDB) sugeriu que, numa próxima sessão, sejam convidados os membros da gestão anterior e o consultor Falconi para confrontar os dados em busca de um esclarecimento do que de fato aconteceu e onde houve falha.

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