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RS já tem 20 médicos trabalhando no lugar de cubanos, e mais de 600 vagas seguem abertas

Secretarias Municipais de Saúde esperam substituir todos os estrangeiros nas próximas semanas. Algumas cidades, como São Gabriel, enfrentam problemas por causa da falta de atendimento.

Vinte médicos brasileiros contratados no lugar dos profissionais cubanos que saíram do país já estão trabalhando nas cidades gaúchas. A expectativa, segundo o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RS é de preencher todas as 630 vagas deixadas pelos estrangeiros no estado nas próximas semanas.


Por decisão do governo cubano, os médicos que vieram para o Brasil pelo programa Mais Médicos, do governo federal, retornaram ao país de origem. Um novo edital programa foi lançado, para repor os profissionais perdidos.

Em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a médica Hallenn Brabo foi uma das médicas que começou a trabalhar nessa semana. Ela é de Rondônia, mas estava há três anos em Tramandaí, Litoral Norte do RS. No posto de saúde, encontrou melhores condições de trabalho.


"Financeiramente, vale a pena, tem alguns auxílios também que ajudam. Moradia, alimentação, estabilidade", detalha a médica, que se diz satisfeita com o novo local de trabalho. "Fui muito bem recebida, o posto de saúde é bem completo. Tô bem satisfeita", disse.


Outros três médicos já estão com contrato encaminhado e devem começar a trabalhar na próxima semana nos postos da cidade. Seis médicos cubanos se despediram da cidade. O secretário de Saúde de Cachoeirinha, Paulo Abrão, diz que espera preencher as vagas restantes em até 10 dias.


"Cada unidade tem as suas rotinas de grupos antitabagismo, de hipertensos, de gestantes, então vamos fazer esse trabalho de [o médico] se inteirar da rotina", diz Abrão.


Já em Bagé, na Fronteira Oeste, o primeiro dos quatro médicos contratados começou a trabalhar nesta segunda-feira (3). "É uma boa oportunidade, principalmente na questão salarial, e a carga horária de trabalho que dá oportunidade para a gente estudar", observa o médico Fabrício Nunes.


Em Pelotas, Sul do RS, das 12 vagas deixadas por cubanos, quatro já estão preenchidas. Uma delas é de Ismael Krolow Costa, que aproveitou a chance para trabalhar com o que gosta, na cidade em que nasceu.


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