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  • AFP

Peugeot e Fiat oficializam fusão

O grupo francês Peugeot Sociedade Anônima (PSA) e a montadora Fiat-Chrysler (FCA), de capital italiano e americano oficializaram, nesta quinta-feira (31), o projeto de fusão e prometeram não fechar nenhuma fábrica. A união das duas marcas cria a quarta maior empresa do mundo do setor de automóveis.


O acordo foi aprovado por unanimidade por seus respectivos conselhos de administração, para uma fusão entre iguais. A nova empresa, com vendas de 8,7 milhões de veículos por ano, teria sede na Holanda e seria o quarto maior grupo mundial do setor, atrás da Volkswagen, da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi e da Toyota. PSA e Fiat-Chrysler prometem uma divisão a 50% do capital entre os acionistas dos dois grupos.


O conselho de administração também manteria o equilíbrio, com cinco membros nomeados pela Fiat-Chrysler, outros cincos pela PSA e o 11º posto para Carlos Tavares, o atual CEO da montadora francesa, que se tornaria o diretor geral do novo grupo. Ao mesmo tempo, o conselho de administração seria comandado por John Elkann, atual presidente da Fiat-Chrysler.


O projeto teve a aprovação do Estado francês, proprietário de 12% das ações da PSA, que recebeu favoravelmente a ideia, segundo o ministro da Economia Bruno le Maire. Mas o governo ficará "especialmente atento" à manutenção dos postos de trabalho na indústria na França. PSA e Fiat-Chrysler afirmaram que a fusão não provocará o fechamento de fábricas.


Na França, os representantes dos sindicatos CGT e FO no grupo PSA criticaram a decisão de instalar a nova sede na Holanda, que consideram um "brecha fiscal".


As Bolsas receberam a notícia do projeto de fusão de maneira contraditória. A ação da PSA, com cotação em Paris, operava em queda de quase 9%, enquanto em Milão o título da Fiat-Chrysler disparava quase 10% .

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